CEO da TIM no Brasil falou sobre a imagem da telecom diante da situação atual da controladora da companhia.
O presidente da TIM Brasil, Alberto Griselli, declarou nesta quinta-feira que a venda da infraestrutura física da Telecom Itália, que é a controladora da TIM Brasil, pode proporcionar recursos adicionais que impulsionarão os investimentos da empresa no Brasil.
Atualmente, a TIM Brasil é a principal fonte de receita para a Telecom Itália, contribuindo com aproximadamente 35% do lucro operacional do grupo italiano, medido antes da dedução de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda). Este valor destaca a a TIM Brasil para a Telecom Itália e sugere que qualquer incremento nos investimentos pode ter um impacto significativo tanto para a operação no Brasil quanto para o grupo como um todo.
Durante um evento internacional sobre inovação e tecnologia realizado no Rio de Janeiro, Griselli declarou à agência de notícias Reuters que o Brasil é a prioridade principal do grupo, referindo-se ao país como a “joia da coroa”. Ele explicou que atualmente, o Brasil representa mais de um terço do Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do grupo, e ressaltou que essa participação está prevista para crescer ainda mais.
No final de maio, a empresa de investimentos dos Estados Unidos, KKR, recebeu aprovação completa da União Europeia para adquirir a rede de telefonia fixa da Telecom Italia. Este negócio está avaliado em 22 bilhões de euros. A compra foi autorizada sem restrições, o que significa que a KKR pode proceder com a transação conforme planejado.
Sobre o impacto da aquisição, Griselli comentou que, com a operação da KKR, os 35% que a TIM representa no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Telecom Italia provavelmente terão um papel mais significativo na nova estrutura da empresa. Essa mudança indica que a transação pode reconfigurar a dinâmica operacional e financeira da Telecom Italia de forma positiva.
A TIM investe aproximadamente 4,5 bilhões de reais anualmente no Brasil. Recentemente, foi discutido que uma eventual redução da dívida da controladora da TIM poderia liberar mais recursos para investimentos da empresa no país.
Segundo Griselli, a venda de ativos no exterior pela nossa controladora reduz sua alavancagem financeira. Isso nos proporciona maior flexibilidade na estrutura de capital aqui no Brasil, permitindo-nos maior margem de manobra para investimentos.
“A venda lá fora da rede faz nosso controlador se desalavancar; na medida que eles se desalavancam nós temos mais flexibilidade na estrutura de capital aqui e, assim, mais margem de manobra”. Atualmente, a TIM já oferece cobertura 5G em 322 cidades brasileiras. No entanto, o executivo não mencionou uma previsão específica de quando a tecnologia 5G estará disponível em todo o território nacional.
Roaming deve ser ativado até que seja aprovado pela Anatel o contrato de Exploração Industrial pretendido entre as duas operadoras.
Por meio de despacho decisório da superintendência de Controle de Obrigações publicado nesta segunda-feira (17), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) determinou que a Vivo celebre um acordo de roaming com a TIM para cobertura de estradas até 3 de junho. O roaming deverá ser firmado nas rodovias SP310, SP333, SP326, SP351, SP 323, SPA 276/310, SPA 119/333 e SPA 147/333, BR-153/TO/GO, BR-414/GO e BR-080/GO e BR-116/RJ/SP e BR101/RJ/SP.
São trechos específicos de rodovias federais que estão sob a responsabilidade da TIM em decorrência do processo de licitação realizado por concessionárias de rodovias. Os trechos mais críticos são referentes ao “Lote Noroeste”, “Ecovias do Araguaia” e “CCR Rio-SP”, trechos em que a TIM foi a vencedora em licitações.
O roaming deve ser ativado até que seja aprovado pela Anatel o contrato de Exploração Industrial pretendido entre as duas operadoras. O superintendente, Gustavo Borges ainda determinou na decisão que as operadoras devem “enviar, bimestralmente, enquanto perdurar o roaming, relatório informando status dos acordos, avaliações de impactos nas redes, níveis de uso das redes por usuários visitantes, eventuais intercorrências e remédios adotados e outras informações que julgarem pertinentes“.
Além disso, as empresas devem “informar à Agência sobre todos os editais de rodovias (independentemente de terem participado da concorrência) que tratem de conectividade e atendimento a usuários visitantes“. A multa em caso de descumprimento da decisão é de R$ 150 mil.
O caso envolve uma demanda da TIM, que vinha encontrando dificuldades de celebrar os acordos de roaming com a Vivo. A operadora já havia assinado o contrato de roaming que permitiu a cobertura de 6.000km de rodovias, para os usuários das duas prestadoras, sendo 3.300 km abertos pela TIM para Claro e 2.700 km no sentido inverso.
De acordo com a Anatel, foi necessário a cautelar, uma vez que não há obrigações de compartilhamento em rodovias, seja em regulamento seja em cláusula de edital. Assinalou, contudo, que, para os municípios com menos de 30 mil habitantes, o roaming obrigatório já foi estabelecido.
O acordo de Exploração Industrial entre TIM e Vivo está em andamento, mas com demanda o compartilhamento de frequências, com a instalação de equipamentos próprios, é mais complexo e requer a análise caso a caso pela Anatel, e, por isso, mais demorado. Nesse caso, o roaming é o mais rápido para resolver o problema agora.
“A questão da cobertura em rodovias se torna cada vez mais importante na sociedade conectada. Para além de questões óbvias de segurança, são diversos recursos que a conectividade oferece, desde mapas a entretenimento e meios de pagamento, por exemplo. Não é à toa que a política pública, tanto de Telecomunicações, quanto da de Transportes, preza que as rodovias passem a ter a conectividade. Sob o ponto de vista social, portanto, não há dúvidas sobre essa importância”, analisa a área técnica da Anatel.
Carlos Slim, presidente da controladora da Claro no Brasil, teve reunião com o Presidente Lula e prometeu altos investimentos no país.
O magnata mexicano Carlos Slim, conhecido como o homem mais rico da América Latina, teve um encontro na tarde de sexta-feira (19) com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto. Carlos Slim é o fundador do Grupo América Móvil, uma das principais controladoras da operadora Claro.
Após a reunião, Slim compartilhou com os jornalistas que tem planos de investir consideravelmente no Brasil nos próximos cinco anos, além disso ele afirmou que a empresa já tem depositado muito investimento no país e vai seguir dessa maneira.
Especificamente, ele anunciou uma injeção de R$ 40 bilhões em diversos setores, com destaque para a expansão da infraestrutura de fibra ótica, o desenvolvimento de serviços de internet de alta velocidade e a oferta de soluções tanto para cidadãos quanto para empresas.
Slim rejeitou a ideia de comprar a empresa de telecomunicações Oi, que teve seu plano de recuperação judicial aprovado pelos credores. Ele afirmou que não está interessado em adquirir nenhuma empresa no momento, mas sim em focar em investir para expandir e competir no mercado, buscando aumentar sua base de clientes. Essa declaração reflete a estratégia atual do empresário mexicano em fortalecer suas operações e presença nos setores em que atua, ao invés de buscar aquisições adicionais.
“Não estamos pensando em adquirir nenhuma empresa. O que estamos pensando é planejar em investir mais e competir mais e ter esse contento de ter cada vez mais clientes”.
Durante a reunião entre Lula e Slim, discutiram-se planos de expansão da rede de fibra ótica e implementação do 5G no Brasil, além de parcerias comerciais no setor de telecomunicações. Slim revelou aos jornalistas que sua empresa investiu cerca de R$ 40 bilhões no Brasil nos últimos cinco anos, e pretende manter esse mesmo ritmo nos próximos cinco anos.
Na reunião de mais de 1h30, estavam presentes o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, e o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, junto com Carlos Slim.
O executivo também elogiou a economia brasileira, destacando sua melhoria contínua e baixa inflação. Apesar da sede da Claro ser no México, Slim afirmou que o Brasil agora é o principal mercado do grupo na América Latina, devido a restrições regulatórias no México.
“Foi uma conversa ampla e interessante. Estivemos falando de como estão as economias, a do Brasil cada vez melhor, com inflação reduzida. Falamos dos nossos planos de investimento e do interesse que temos de seguir apostando de maneira importante no país”.
Por meio da Street Level Solution (SLS), as antenas ficam ao nível da rua, melhorando a qualidade do sinal e a experiência do usuário.
Nesta segunda-feira (22), a Avenida Paulista passou a contar com maior cobertura móvel 5G. Acontece que a TIM instalou oito novas antenas ao longo dos quase três quilômetros da avenida, seguindo seu plano estratégico de investir em infraestrutura da nova rede. A operadora utilizou a solução conhecida como Street Level Solution (SLS), fornecida pela QMC.
A SLS é uma tecnologia em que possibilita a instalação de antenas de forma camufladas em elementos do mobiliário urbano, como postes, bancas de revistas e semáforos, utilizando como suporte a transmissão por fibra óptica.
São antenas que ficam ao nível da rua, o que melhora a qualidade do sinal e aprimora a experiência no uso de voz e dados uma vez que estão mais próximas dos usuários e dos smartphones, e não encontram barreiras físicas. Além disso, por estarem integradas ao mobiliário urbano, a sua presença fica mais difícil de ser percebida.
Durante a festa de passagem de ano de 2023 para 2024, a TIM testou a tecnologia na avenida. Segundo os dados de desempenho coletados pela operadora, houve um aumento significativo no volume de tráfego com um incremento de 49%, passando de 361 GB para 541 GB, sendo que 35% foram trafegados no 5G.
Na velocidade média da rede 4G, foi observado o aumento de 42%, enquanto que a estabilidade de velocidade 5G teve média de 170 Mbps, mesmo com o crescimento de 97% do tráfego total 5G.
Segundo Luiz Tozo, diretor comercial da TIM São Paulo, a região da Avenida Paulista foi escolhida por causa da sua circulação.
“A escolha da Avenida Paulista para receber as instalações foi natural, já que a companhia possui o compromisso de tornar cada vez mais robusta sua rede em locais de grande circulação de pessoas, como é o caso da região, onde cerca de 1,5 milhão de pessoas andam diariamente”, afirmou. A tecnologia SLS também já está presente em outros pontos do estado de São Paulo, como a 25 de Março, da região do Estádio do Pacaembu, o Jardim Europa, parte do eixo Berrini, que contempla importantes avenidas da capital, e na cidade de Campos do Jordão.
Antonio Maya, CTO da IHS Towers, diz que a solução para as estradas é uma ação de compartilhamento total de infraestrutura de redes móveis.
Durante o Fórum de Operadoras Inovadoras 2024, Celso Birraque, diretor de redes de acesso móvel da Claro, informou que tem conversado com as operadoras TIM e Vivo sobre a conectividade nas rodovias. O executivo contou que conversa com as teles para criar um sistema de compartilhamento de rede celular (RAN Sharing) nas estradas brasileiras.
Além de uma ação conjunta entre as operadoras para investir na cobertura móvel das rodovias, é necessário criar um acordo comercial entre as três, além do apoio e coordenação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que inclusive poderia vir em forma de flexibilização das metas de conectividade das operadoras ante o leilão do 5G.
Birraque diz que “Talvez seja flexibilizar onde já existe a presença (da concorrência) e migrar o investimento para rodovia, desde que a rede seja compartilhada”. “Só seria pedido ou pensado um RAN Sharing em locais onde faz sentido para a operadora. Seja pela demanda pequena ou pela necessidade de crescer e precisar da infraestrutura de outro rival. Geralmente esses acordos são de paridade”, completou.
“A cobertura de rede em estrada é um serviço público. Diria que o primeiro passo é compartilhar o que tem, e depois, encontrar com a Anatel uma flexibilização das metas e iniciar com uma tecnologia mais leve e que atenda as demandas (4G) para então evoluir para o 5G em locais em que haverá a necessidade para isso”, explicou o executivo.
A conectividade nas rodovias também foi pauta de fala de Antonio Maya, CTO da IHS Towers, trazendo o dado de que menos de 32% das rodovias federais brasileiras possuem alguma cobertura de dados móveis, mas que 50% dessa conexão está concentrada no Sul e Sudeste.
O executivo também defende a ideia informada pela Claro, afirmando que é necessário uma ação de compartilhamento total de infraestrutura de redes móveis. Maya explica que avançar com o serviço nas rodovias requer um investimento muito alto, sendo que retorno é pequeno para as operadoras. Um compartilhamento entre as três teles iria viabilizar o custo, já que elas poderiam compartilhar o site.
Também esteve presente no evento organizado por Mobile Time e Teletime nesta quarta-feira, 10, Carlos Roseiro, diretor de soluções integradas da Huawei. Ele acredita que faltam de 3 mil a 3,5 mil sites para levar conectividade às estradas brasileiras, algo que pode ser resolvido por meio de sinergias, como levar conectividade às escolas públicas e regiões agrícolas, ao mesmo tempo que leva para as estradas.
Roseiro ainda lembrou que o problema de conectividade nas rodovias ficou acentuada com a devolução da a frequência de 700 MHz pela Winity, uma vez que não há substituto para cumprir a meta de levar o 4G para as estradas brasileiras.
Pouco compartilhamento de torres na porção sul do continente é um problema para a expansão da rede móvel 5G.
O compartilhamento de infraestrutura passiva para redes móveis, conforme destacado em um estudo da Associação Brasileira de Infraestrutura para Telecomunicações (Abrintel), é fundamental para expandir a cobertura 4G e facilitar as implantações de 5G na América Latina, incluindo o Brasil.
Atualmente, o compartilhamento de sites na região é baixo, mas sua adoção em larga escala pode tornar os investimentos das operadoras mais eficientes, reduzindo tanto as despesas de capital quanto as operacionais.
O uso compartilhado de infraestrutura de telecomunicações na América Latina não apenas acelera a expansão da conectividade, mas também reduz as tarifas para os assinantes.
De acordo com um estudo chamado “A gestão da infraestrutura de telecomunicações como um pilar fundamental para o futuro da América Latina”, até 2022, as empresas independentes detinham 52% do mercado de torres de celular na região, enquanto as operadoras possuíam 21% e as empresas de torres vinculadas a operadoras detinham 27%.
Porém, o número médio de operadoras por site varia de 1,1 a 1,5 em diferentes países da América Latina, com o Brasil empatado com a Costa Rica em 1,3 e ligeiramente à frente de Chile e Paraguai, que têm uma média de 1,2.
O estudo realizado pela SMC+ a pedido da American Tower destaca que há potencial significativo para crescimento no compartilhamento de infraestrutura passiva na região. Por exemplo, em alguns mercados, as empresas de infraestrutura passiva têm em média mais de dois operadores por site.
A região ultrapassou 200 mil sites para redes móveis em 2022, com previsão de atingir 454 mil em 2030 e 560 mil em 2032. No entanto, há obstáculos administrativos, como falta de coordenação entre entidades federativas e taxas para instalação de sites.
Também há a necessidade de cooperação entre setores público e privado para instalar equipamentos em locais como postes e edifícios. Além disso, a região enfrenta desafios devido à disparidade entre negociações em dólar e receitas em moedas locais.
Para superar esses desafios, sugere-se que os países latino-americanos fortaleçam a coordenação entre órgãos federais e municipais, simplifiquem os processos de aprovação de novos sites e adotem sistemas mais eficientes para implementação de infraestruturas menores.
O Brasil e o Peru lideram o ranking de gestão de infraestrutura de telecomunicações, com uma pontuação de 1,9. Ambos os países se destacam por suas regulamentações que promovem a coordenação nacional e subnacional no licenciamento de sites, reduzindo as barreiras administrativas.
No Brasil, 73% das torres de redes móveis são gerenciadas por empresas independentes, o que pode impulsionar o compartilhamento de infraestrutura. Em comparação, o Chile fica em segundo lugar na região, com 53% das torres sob controle de empresas neutras.
Prevê-se um aumento significativo no número de infraestruturas de telecomunicações no Brasil, passando de 68 mil em 2022 para 79 mil em 2027 e atingindo 88 mil em 2032, juntamente com a instalação de 170 mil sites 5G de pequeno porte até então.
Segundo a InvestSP, agência vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, das 645 cidades paulistas, 332, atualizaram a sua leis.
De acordo com levantamento realizado pela InvestSP, agência vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, neste mês de abril, o número de cidades paulistas que já contam com a chamada lei das antenas atualizada subiu para 332. O número representa uma alta de 444%, em relação ao fim de 2022, quando 61 municípios tinham realizado o procedimento. Ou seja, 51,4% já estão com suas leis atualidades.
A atualização da lei das antenas é um processo fundamental para a chegada do 5G. No começo de 2023, a InvestSP iniciou uma mobilização para apoiar prefeituras e câmaras municipais no processo de mudança das legislações. Atualmente, 158 municípios (24% do total) ou já contam com 5G ou estão em fase de instalação e licenciamento das antenas, indicam dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Esse processo é importante para que as empresas de telecomunicações possam instalar mais antenas nas cidades, pois para que o 5G atinja todo o seu potencial de cobertura e velocidade é necessário ter mais antenados do que exige o 4G. O novo padrão móvel não exige grandes torres de transmissão, mas exige pequenas antenas posicionadas mais próximas umas das outras.
O diretor de Projetos e Inovação da InvestSP, Thiago Camargo, avalia que “o aumento da conectividade é um fator cada vez mais decisivo na atração de investimentos e para tornar os municípios ainda mais competitivos”.
“Além de uma navegação mais rápida para o usuário de internet, o 5G representa inovação, automação, uso de inteligência artificial e diversos outros avanços que ajudarão a trazer mais empresas e gerar emprego e renda em São Paulo”, completa.
Já o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Jorge Lima, fala da importância no processo de implantação do 5G, “mas ainda há muito a fazer, por isso a importância do diálogo com as prefeituras e câmaras municipais. A conectividade de alta performance é fundamental para que possamos alavancar o setor produtivo”.
Com o mesmo objetivo de expandir o 5G pelo estado e ainda dentro do TecnoCidades, a SDE e a InvestSP também têm feito uma mobilização pela troca das antenas parabólicas de TV tradicionais pelas digitais. Isto porque as TV parabólicas usam a mesma frequência que é destinada para o 5G, e a troca é necessária para evitar que o sinal dos equipamentos antigos sofram interferências. O kit gratuito com os equipamentos digitais é fornecido pela Siga Antenado para famílias de baixa renda cadastrada no Cadùico.
Relatório divulgado pela agência mostra queda no número de reclamações que a Anatel tem recebido em relação aos diversos serviços de telecom.
Em 2023, a Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações recebeu 1,32 milhão de reclamações, marcando uma redução significativa de 24,1% em comparação ao ano anterior. A agência compartilhou os resultados o seu Panorama de Reclamações, documento elaborado pela Superintendência de Relações com Consumidores (SRC).
Segundo a entidade, esta queda ocorreu em todos os serviços, sendo mais acentuada no celular pós-pago, com uma diminuição absoluta de 189,5 mil reclamações em relação a 2022.
Outro destaque importante é a respeito da telefonia fixa, a redução percentual foi de 31,5%. Apesar da diminuição geral, a cobrança indevida permanece como o principal motivo de reclamações, mesmo com uma queda notável.
Além disso, houve um aumento nas reclamações sobre bloqueio e suspensão do serviço no móvel pré-pago (22,5%). A Claro registrou um leve aumento nas reclamações do celular pré-pago (2,2%), enquanto a Tim viu um aumento nas reclamações da banda larga fixa (19,6%).
Índice de reclamações
De acordo com o documento, em 2023, as reclamações de consumidores de serviços de telecomunicações à Anatel diminuíram para 1,32 milhão, uma redução de 24,1% em relação a 2022, representando 417,9 mil reclamações a menos.
Este é o menor volume de reclamações dos últimos anos. Proporcionalmente à quantidade de acessos nas prestadoras, houve também uma queda nas reclamações, com o Índice de Reclamações (IR) médio diminuindo de 0,47 em 2022 para 0,37 em 2023.
Reclamações por serviço
Neste tópico foram tratados os seguintes seviços: telefonia fixa, banda larga fixa, telefonia celular pós-paga, telefonia celular pré-paga e TV por assinatura. Confira abaixo os dados de queixas:
Telefonia Fixa
161 mil reclamações à Anatel em 2023.
Queda percentual de 31,5% em comparação a 2022.
Índice de Reclamação (IR) de 0,55 reclamação por mil acessos, diminuição em relação a 2022 (0,74).
Banda Larga Fixa
380 mil reclamações à Anatel em 2023.
IR de 0,67 em 2023, em comparação a 0,75 em 2022.
Terceira maior redução absoluta de reclamações em relação a 2022, com 59 mil reclamações a menos.
Telefonia Celular Pós-Paga
475 mil reclamações à Anatel em 2023.
Maior volume de reclamações entre os serviços.
Redução absoluta significativa em relação a 2022, com quase 189 mil reclamações a menos.
IR de 0,39 em 2023, ante 0,55 em 2022.
Telefonia Celular Pré-Paga
210 mil reclamações à Anatel em 2023, 56 mil a menos do que em 2022.
IR de 0,16, o menor desde 2015, comparado a 0,19 em 2022.
TV por Assinatura
81 mil reclamações à Anatel em 2023.
Queda de quase 37 mil reclamações em relação a 2022.
IR de 0,54 em 2023, ante 0,67 em 2022.
Segunda maior redução percentual de reclamações (31,3%), similar à da telefonia fixa.
Mas qual o motivo dessa redução?
Segundo o relatório, a redução de reclamações na Anatel pode ser atribuída em parte ao trabalho das ouvidorias das prestadoras de serviços de telecomunicações, como CLARO, OI, SKY, TIM e VIVO, estabelecidas pela Agência em agosto de 2020.
Se acordo com a Anatel, essas ouvidorias foram criadas para ajudar consumidores que não conseguiram resolver suas questões nos canais de atendimento básicos das empresas. A iniciativa da Agência visava ampliar o acesso dos consumidores a canais eficazes de resolução de problemas, melhorando o atendimento e as relações de consumo.
Além disso, a Anatel afirma que tem implementado diversas medidas, como os Procedimentos de Fiscalização Regulatória (PFR), para monitorar e resolver questões relacionadas à qualidade do atendimento e dos serviços.
Motivos das reclamações
Como panorâma geral das reclamações que foram analisadas, o relatório destacou o seguinte:
Cobrança em Serviços Telefônicos – em 2023, houve uma queda significativa de 32,6% nas reclamações sobre cobranças em serviços pós-pagos ou crédito pré-pago, totalizando cerca de 436 mil reclamações, representando 33,4% do total. As principais queixas incluem cobranças inconsistentes com o contrato, cobranças após cancelamento, cobranças indevidas de multas por fidelização e cobranças de serviços não contratados. Qualidade e Funcionamento – As reclamações sobre qualidade e funcionamento dos serviços diminuíram em 14%, totalizando cerca de 45 mil reclamações a menos em comparação com o ano anterior. Essas queixas, que representaram 20,4% das reclamações registradas, destacaram-se especialmente pela redução nos serviços de telefonia fixa e celular pós-pago. Cancelamento – Houve uma redução de aproximadamente 59 mil reclamações sobre cancelamento entre 2022 e 2023. Esta redução foi notável em todos os tipos de serviços, com destaque para os serviços móveis, que apresentaram uma redução de 46% no pré-pago e 36% no pós-pago em 2023. Planos de Serviço e Mensagens Publicitárias – As reclamações relacionadas a planos de serviço e mensagens publicitárias diminuíram em cerca de 28 mil. No entanto, houve um aumento nas reclamações sobre o recebimento inoportuno de ofertas por telefone, especialmente para serviços de banda larga fixa e celular pós-pago. Outros Assuntos – Houve reduções gerais nas reclamações para todos os outros assuntos, com as reduções menos expressivas relacionadas a mudanças de endereço e atualizações de dados cadastrais. Em setembro de 2023, foi criada uma categoria específica para reclamações de fraudes via SMS no serviço de telefonia fixa, com 443 reclamações registradas até então, sem dados de comparação com períodos anteriores. Esta categoria permite que os consumidores denunciem o recebimento de mensagens fraudulentas com números 0800, tentando aplicar golpes.
Qualidade de atendimento
Os rankings diários de qualidade de atendimento das prestadoras de serviços de telecomunicações são divulgados com base nos dados do sistema Anatel Consumidor. Esses rankings incluem métricas como tempo de resposta, taxas de reabertura de chamados e notas atribuídas pelos consumidores. A análise permite identificar quais prestadoras têm melhor desempenho em satisfazer os clientes e resolver problemas de forma eficaz.
Por fim, o relatório ainda destaca que a avaliação dos consumidores é crucial para o tratamento eficaz das demandas nas telecomunicações. Fornece feedback sobre a qualidade dos serviços, permitindo melhorias e monitoramento pela Anatel.
No Anatel Consumidor, as reclamações dos consumidores ajudam a identificar e resolver problemas, promovendo transparência e eficiência. Além disso, a plataforma promove a responsabilidade das empresas, incentivando melhorias e tratamento sério das demandas para evitar danos à reputação.
O Documento divulgado pela Anatel ainda tem dados detalhados sobre a relação de queixas no que diz respeito aos serviços por operadoras, além de outros detalhes mais aprofundados sobre a pauta. Para acessar por completo, clique aqui.
Após longa disputa jurídica o Grupo TIM conseguiu uma resposta e para felicidade da companhia saiu vitoriosa contra a Itália.
Na última quinta-feira, 3 de abril, a Corte de Apelações de Roma emitiu uma decisão condenatória contra o governo italiano, determinando o pagamento de aproximadamente 1 bilhão de euros ao grupo TIM.
Esta decisão judicial está vinculada a uma disputa de longa data sobre licenças que remonta a 1998, quando o setor de telecomunicações na Itália foi desregulamentado. Naquele momento, a operadora de telecomunicações TIM foi obrigada a pagar certas taxas de licenciamento ao estado italiano.
No entanto, essa obrigação foi objeto de contestação legal, culminando agora na decisão da Corte de Apelações de Roma. A concessão desta indenização substancial destaca a complexidade e a sensibilidade das questões legais e regulatórias que cercam o setor de telecomunicações e as relações entre empresas privadas e o governo.
A TIM está enfrentando uma decisão judicial que a obriga a pagar cerca de 1 bilhão de euros, incluindo juros, por uma taxa de licença de telecomunicações retroativa. A empresa afirma que vai iniciar os procedimentos para pagar o valor devido, destacando a intervenção do Tribunal de Justiça da União Europeia em questões semelhantes.
A disputa envolve regulamentações nacionais que prolongaram a obrigação de pagamento da taxa de licença para operadoras do setor até 1998, apesar da liberalização do mercado de telecomunicações.
Segundo a TIM, em 2020, a Justiça da Europa decidiu que a regulamentação da UE não autorizava uma regulamentação nacional a prorrogar, para 1998, a exigência de uma empresa de telecomunicações, anteriormente concessionária (como a TIM), de pagar uma taxa de licença baseada em suas receitas.
“Em particular, em 2020, o judiciário europeu decidiu que o sistema regulatório da UE não permitia que uma regulamentação nacional prorrogasse, para o ano de 1998, a obrigação imposta a uma empresa de telecomunicações, anteriormente concessionária (como a TIM), de pagar uma taxa de licença calculada com base em suas receitas” A TIM alegou que a cobrança apenas cobria os custos administrativos relacionados à emissão e gestão de licenças. O Conselho de Ministros do governo italiano declarou que irá recorrer à Corte para suspender a sentença.
Operadora de telecomunicações, a TIM, compartilhou com o mercado o próximo pagamento de dividendos aos acionistas.
ATIM (TIMS3), anunciou na noite desta quinta-feira, 28, que realizará o pagamento de dividendos complementares referentes ao período fiscal encerrado em 31 de dezembro de 2023.
O montante total a ser distribuído é de R$ 1.310.000.000,00 (um bilhão, trezentos e dez milhões de reais). Esses dividendos serão pagos em três parcelas, nos meses de abril, julho e outubro de 2024.
A TIM afirma que é importante observar que estes dividendos serão pagos sem a aplicação de qualquer índice de atualização monetária, conforme deliberado e aprovado durante a Assembleia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 28 de março de 2024. Isso significa que o valor a ser pago permanecerá inalterado em relação ao montante inicialmente anunciado.
A operadora também destaca que foi estabelecido o dia 09 de abril de 2024 como sendo a data para identificação dos acionistas com direito a receber tais valores, sendo as ações adquiridas após esta data ex-direito de dividendos. Sendo assim, há:
DIVIDENDOS POR AÇÕES
Valor bruto por ação
Montante Total
0,54126661369
1.310.000.000,00
O valor total de cada ação que a empresa decidiu pagar aos acionistas, decidido em uma reunião em 28 de março de 2024, aumentou um pequeno valor devido a mudanças na quantidade de ações que a empresa possui guardadas para uso futuro.
Isso significa que agora cada ação receberá um pouco a mais. No entanto, esse valor ainda pode mudar se a empresa decidir usar mais ou menos das ações guardadas para um plano de incentivo de longo prazo.
Os dividendos das ações guardadas na CBLC serão pagos pela B3 S.A. – Brasil Bolsa Balcão, que os enviará aos acionistas por meio dos agentes de custódia.
Há duas maneiras de receber esses dividendos:
O valor será depositado na conta corrente indicada pelo acionista no Banco Bradesco S/A.
Para os acionistas que não possuem conta corrente indicada, os dividendos podem ser recebidos nas agências do Banco Bradesco S/A. Nesse caso, o acionista precisa comparecer pessoalmente aos locais de atendimento com CPF e documento de identidade, se for pessoa física. Se for pessoa jurídica, é necessário levar CNPJ, Contrato Social, Estatuto Social, Ata da Assembleia que elegeu a diretoria atual, além dos documentos de identidade e CPF dos representantes legais da empresa. Se o acionista enviar um procurador para receber os dividendos, é obrigatório apresentar uma procuração específica por instrumento público para esse fim.
E para obter mais informações sobre este assunto a TIM orienta que entre em contato com o banco através do e-mail para dac.escrituracao@bradesco.com.br.
Esta medida visa atualizar os requisitos de certificação para repetidores de radiofrequência utilizados pelas operadoras de telefonia móvel, que anteriormente se baseavam em normas restritas aos equipamentos 4G FDD.
A atualização inclui requisitos e procedimentos de ensaio para avaliar e lançar no mercado brasileiro novos produtos com tecnologias 4G LTE TDD e 5G NR, alinhando o ambiente regulatório nacional com as normas internacionais e incentivando o uso de equipamentos homologados com tecnologias modernas.
Nos sistemas de Serviço Móvel Pessoal, como o 4G e o 5G, os repetidores desempenham um papel crucial na otimização dos sinais em áreas de cobertura onde a instalação de Estações Rádio Base (ERBs) é desafiadora devido à topografia do terreno ou à densidade urbana.
Esses dispositivos têm a função de fortalecer os sinais das operadoras, melhorando assim a qualidade dos serviços oferecidos aos usuários, especialmente em áreas onde a cobertura é irregular.
Com o avanço tecnológico, os repetidores estão sendo desenvolvidos para serem compatíveis com as redes de quarta e quinta geração, o que permite às operadoras incorporar dispositivos mais sofisticados em suas infraestruturas.
Esses novos repetidores não apenas ajudam a gerenciar melhor os níveis de sinal, mas também garantem altas taxas de transmissão de dados e baixa latência, requisitos essenciais para aplicativos emergentes como indústria 4.0, sistemas de transporte inteligentes (ITS) e cidades inteligentes.
Além disso, é importante destacar que esses repetidores são projetados para serem interoperáveis com outros elementos da rede, o que significa que podem ser integrados de forma eficiente aos sistemas existentes, contribuindo para a melhoria geral da experiência do usuário e para o desenvolvimento de infraestruturas tecnológicas mais avançadas.
Tecnologia já é utilizada pela assistente virtual da operadora, a Aura, gerando respostas sobre alguns temas específicos, como Vivo Valoriza.
No mês passado, a Vivo anunciou que estava testando inteligência artificial generativa em duas frentes de atendimento digital. Segundo Carla Beltrão, diretora executiva de experiência do cliente da operadora, a tecnologia será incluída no atendimento por chat.
Essa é a segunda fase da doação, sendo que a primeira foi iniciada no fim de 2023, quando foi usada como ferramenta de apoio para os operadores humanos no call center.
No atendimento por chat da Vivo, a inteligência artificial generativa vai sugerir respostas para os atendentes humanos, que precisarão validá-las antes de enviá-las aos consumidores no bate-papo. “Hoje, cada operador consegue fazer entre três e quatro atendimentos simultâneos. Com IA generativa a eficiência vai aumentar”, explica Carla Beltrão.
No serviço de call center da operadora, a tecnologia busca respostas para as solicitações do cliente, durante uma chamada, o que resulta em uma redução de tempo médio por atendimento.
A inteligência artificial generativa também é utilizada pela assistente virtual da Vivo, a Aura, gerando respostas sobre alguns temas específicos, como o programa Vivo Valoriza e roaming internacional. Quando se trata de respostas produzidas por IA generativa, elas são indicadas que foram produzidas de tal forma.
A Vivo também adianta que vai utilizar a ecologia para o atendimento via chamada, onde a IA vai escutar a ligação e pró-ativamente sugerir respostas para os atendentes humanos do call center, durante a chamada. Essa será a terceira fase, mas ainda não começou a ser desenvolvida e não tem data para ser lançada.
“Vamos botar a IA para escutar a conversa para que ela possa reconhecer sentimentos, entender o problema e contextualizar uma resposta a partir da nossa base de dados, fornecendo ao operador o caminho das pedras, de maneira automatizada”, conta Beltrão. Em março, o diretor executivo de B2C da companhia, Dante Compagno, afirmou que as lojas físicas da Vivo também vão contar com o apoio da RT nocolocia a partir do segundo semestre de 2024. Ele disse que a operadora colocará “uma ferramenta com apoio em IA para melhorar o atendimento nas lojas físicas”. O objetivo é melhorar processos e apoiar os vendedores em melhoria de produtividade e da experiência ao cliente dentro da loja.
A LAN TO LAN É UMA CONEXÃO DE REDE PRIVADA QUE FAZ A LIGAÇÃO ENTRE DUAS OU MAIS REDES LOCAIS, CRIANDO UM AMBIENTE ÚNICO E SEGURO PARA O COMPARTILHAMENTO DE DADOS
Quando a empresa tem unidades espalhadas em diferentes locais ou colaboradores trabalhando em formato remoto, a troca de dados e informações de forma rápida e segura pode ser um desafio, não é mesmo?
Mas hoje as telecomunicações oferecem diversas soluções que contribuem na resolução desse problema, aproveitando a infraestrutura já existente das operadoras de telefonia e internet.
Uma delas é a LAN to LAN, que conecta redes locais que estão situadas em diferentes localidades para facilitar a comunicação. Neste artigo, explicamos como essa tecnologia funciona e quais os benefícios para a sua empresa.
O QUE É LAN TO LAN?
Para entender o que é LAN to LAN, primeiro é necessário revisitar o conceito de LAN. Essa é a sigla para Local Area Network – ou rede local, em português. A LAN conecta vários dispositivos, permitindo que eles se comuniquem entre si, compartilhando dados e recursos. Por meio dela, podem estar conectados computadores, impressoras, servidores e bancos de dados.
Normalmente, a LAN envolve uma pequena área geográfica, como uma residência ou o edifício de uma empresa. Em função dessa limitação física, empresas que possuem escritórios em mais de um endereço, ou que possuem muitas filiais, precisam buscar soluções mais avançadas, que permitam compartilhar informações com a mesma eficiência, rapidez e exclusividade.
Para dar conta dessa necessidade, temos a LAN to LAN, uma conexão de rede privada que faz a ligação entre duas ou mais redes locais, criando um ambiente único e seguro para o compartilhamento de dados.
Da mesma forma que na LAN, os equipamentos de TI da empresa estabelecem a conexão como se fosse via cabo, mesmo que estejam em espaços físicos distintos. A LAN to LAN pode ser configurada como um circuito urbano (dentro da mesma cidade) ou interurbano (entre cidades diferentes).
O serviço é disponibilizado pelas operadoras de telecom e funciona com base em uma infraestrutura de rede exclusiva para a empresa contratante. Em função disso, a LAN to LAN é configurada de modo que permite apenas acessos autorizados àquele ambiente.
VANTAGENS PARA AS EMPRESAS
Uma das principais vantagens é a agilidade que a LAN to LAN proporciona à comunicaçãoentre matriz-filiais e/ou entre departamentos. Colaboradores de diferentes locais têm facilidade para trocar informações e acessar dados e arquivos de forma eficiente.
A LAN to LAN também adiciona uma camada de segurança, pois é configurada para fornecer acesso restrito, apenas aos usuários autorizados. A troca de informações acontece de forma segura, sem risco de que os dados sejam acessados e manipulados por agentes externos.
A qualidade de rede é outro benefício. Normalmente, as operadoras oferecem o serviço com garantia de disponibilidade acima de 99%, baixa latência e simetria na velocidade de download e upload.
As opções oferecidas pelas operadoras costumam variar entre 10 Mbps e 1Gbps e as empresas têm flexibilidade para escolher a velocidade de circuito que mais se encaixa às suas necessidades.
Por fim, a contratação de uma conexão LAN to LAN também pode significar redução de custos e melhor aproveitamento da infraestrutura das empresas. Isso porque, com base nessa tecnologia, o compartilhamento de recursos – como servidores e impressoras – se torna possível entre as redes conectadas.
QUANDO A CONTRATAÇÃO DA LAN TO LAN É INDICADA?
Essa é uma tecnologia muito interessante para empresas que têm alta frequência e/ou alto volume de troca de dados entre suas diferentes unidades. Isso porque a transferência de arquivos, quanto feita de forma tradicional, pela internet, pode ser demorada e não tão eficiente quando feita via rede local. Nesse caso, a LAN to LAN deixa o processo mais ágil, rápido e organizado.
Mas não só isso: a troca de informações entre diferentes unidades acontece de forma mais segura. Quando a empresa trata dados sensíveis, que necessitam de sigilo e proteção extra contra vazamentos, a LAN to LAN também é uma boa opção.
Essa solução também é sugerida para garantir acesso a aplicações críticas, ou seja, aqueles serviços que precisam estar ativos e disponíveis para boa continuidade das operações de uma empresa – como um sistema de emissão de notas fiscais, por exemplo.
LAN TO LAN E SD-WAN: QUAL A DIFERENÇA?
Ambas tecnologias cumprem a função de conectar redes locais que estão situadas em diferentes locais geográficos. Mas existem algumas diferenças entre a LAN to LAN e a SD-WAN, sendo que as principais são a área de abrangência e a infraestrutura utilizada.
SD-WAN significa Software-Defined Wide Area Network – ou Rede de Longa Distância Definida por Software, em português. Essa é uma solução que permite criar redes corporativas privadas com gerenciamento pela nuvem.
Ao invés de criar uma conexão dedicada, a SD-WAN aproveita a infraestrutura já disponível da internet para criação de redes privadas, fazendo uso combinado da internet pública, redes de dados móveis e conexões de linha privada.
Como sua base está na computação em nuvem, a SD-WAN consegue cobrir uma grande área geográfica, conectando redes locais que ficam em diferentes estados e até mesmo países.
Por outro lado, como já explicamos, a tecnologia LAN to LAN cria uma conexão dedicada entre duas ou mais redes locais. Para isso, utiliza a infraestrutura já existente das operadoras de telefonia e, portanto, tem área de abrangência limitada quando comparada à SD-WAN.
Tanto a LAN to LAN quanto a SD-WAN são ótimas soluções para conectar unidades de uma mesma empresa que ficam em diferentes localidades. Mas, de forma geral, a SD-WAN oferece recursos avançados para melhorar o desempenho e a segurança da rede. Dentre eles, podemos citar o balanceamento de tráfego, a priorização automática de aplicações e o monitoramento inteligente.
Backbone, em uma tradução para o português significa “espinha dorsal”. A partir deste significado, é possível ter uma ideia mais precisa do que é backbone para a internet mundial. Trata-se de uma estrutura básica, essencial para a circulação das informações
Você provavelmente já notou ser possível, mesmo estando no Brasil, acessar sites de qualquer lugar do mundo. De maneira instantânea, a curiosidade de como os dados são processados de forma global pode ter vindo à mente.
Acompanhe este conteúdo e entenda como o backbone se relaciona com o fluxo de informações, e conheça melhor esta estrutura. O backbone é uma peça chave para a tecnologia em empresas e transmissão de informação!
O que é backbone?
O backbone pode ser visto como um intermediário na transmissão de mensagens e dados entre redes locais. Servidores distantes que precisam trocar dados os enviam, primeiramente, ao backbone encarregado no local.
Ao ligar operadoras a servidores externos, estas estruturas transmitem dados com velocidades altíssimas. Desta maneira, é possível navegar pela web, trocando informações em tempo real, independentemente da região onde o servidor receptor se localiza.
Existem diversos tipos de backbones para a troca de informações entre regiões. Eles podem atingir velocidades de até 100 terabytes por segundo, o que possibilita a navegação instantânea que estamos acostumados. As estruturas podem ser nacionais, internacionais ou até mesmo intercontinentais.
Por lidar com transmissão de dados em grandes distâncias, os backbones se conectam a diversas outras estruturas de dados.
Por isso, a tradução “espinha dorsal” é precisa, considerando as diversas ramificações que as estruturas possuem, assemelhando-se a uma espinha dorsal, de fato.
Para você entender melhor o conceito de backbone, é importante associá-lo a um sistema de cabeamento estruturado para a troca de informações ágeis. Com a organização menos centralizada, os riscos de lentidão e perda de informações diminuem.
Exemplos de backbone
Dado que a operadora de sua internet é um “galho” da estrutura central, podemos considerar que o backbone seja o tronco da árvore.
Por isso, para realizar a conexão com galhos mais distantes, a informação precisa passar pelo tronco (backbone), para atingir outro galho distante.
Para acessar locais mais distantes, portanto, a informação pode passar por mais de um servidor. Com um alcance maior, os backbones compõem a base desta troca de informações, sendo completamente necessários para o funcionamento da internet.
Vamos exemplificar a partir do envio de uma mensagem:
Você deseja contatar um amigo que mora no Japão, para desejar um feliz aniversário.
Ao enviar a mensagem, diferente do que se imagina, ela não irá diretamente para seu amigo, mas para a central de sua operadora de internet.
Em seguida, sua operadora a envia para um servidor comum com o Japão, um backbone, que possui acesso à operadora de internet do seu amigo.
O servidor envia a mensagem para a operadora, que a encaminha para o celular do aniversariante.
Embora pareça demorado, o processo ocorre de forma praticamente instantânea, a depender da velocidade de internet de cada operadora. Ainda assim, ocorre a troca de informações a partir de backbones intercontinentais e internacionais sem que se perceba.
As estruturas estão espalhadas por todo o mundo, possuindo instalações marítimas. Esses imensos condutores de informação são responsáveis pela velocidade alta dos serviços de internet no mundo todo.
Como o backbone é usado no Brasil?
Partindo das condições internacionais, a América como continente está geograficamente isolada do restante do mundo. A comunicação intercontinental via backbones, portanto, é feita por cabos submarinos.
Em um aspecto nacional, o Brasil teve seu primeiro backbone em 1992, com velocidade de apenas 64 kbytes por segundo. Inicialmente, a comunicação envolvia somente 11 estados do país.
Com o desenvolvimento das interligações, a rede Ipê surgiu em 2005, a primeira rede óptica de toda a América do Sul. Com uma velocidade de 10 Gigabytes por segundo, já possui cobertura de todos os estados do Brasil.
O processo foi liderado pela RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa), com o plano futuro de desenvolvimento de conexões internacionais de até 100 GB por segundo.
Em 2017, os processos se modernizaram em nosso país, e diversas outras instituições já oferecem serviços de internet associados aos backbones. A velocidade de navegação, portanto, foi aprimorada.
As vantagens do backbone estruturado
O desenvolvimento dos backbones no Brasil proporcionou muitos aspectos positivos para a conexão com a internet. Além destes, listamos outras vantagens de um backbone estruturado, seja em uma empresa, ao nível nacional ou até mesmo mundial. Confira:
Alta durabilidade da estrutura
A estabilidade da estrutura dos backbones é grande em comparação com fios de cobre tradicionais. Com a alta durabilidade, problemas causados por danos à estrutura do material são reduzidos, além da diminuição de gastos com manutenção.
Com maior capacidade de absorver impactos e maior fluidez de informações, a estrutura de backbones é muito mais durável.
Manutenção segura e rápida
As alterações e manutenções na estrutura de um backbone são muito mais simples e práticas em comparação com as demais. Economiza-se tempo e dinheiro, já que a estrutura é também menos custosa.
Caso alguma das estruturas seja comprometida, a informação pode circular por outros canais. Desta maneira, a manutenção pode ser feita sem comprometer o restante do sistema de backbone.
Fluidez na circulação de dados
Pelo material e estrutura, os backbones possibilitam maior rapidez e fluidez na troca de informações do ambiente. Desta maneira, optar por estes elementos facilita a troca de informações e possibilita uma comunicação mais fluida.
A circulação multidirecional dos dados impede que uma única fonte com defeitos comprometa a conexão. Assim, os caminhos para a troca de informações são diversos, e os dados podem tomar diferentes rumos caso um dos equipamentos apresente irregularidades.
Suporte a novas tecnologias
A velocidade e qualidade da conexão oferecida por essa tecnologia possibilita que as inovações tecnológicas sejam aproveitadas.
Geralmente, elas demandam maior circulação de informações,de forma que o backbone possibilita a utilização destes serviços novos sem a necessidade de substituir o cabeamento.
Isso ocorre porque a troca de elementos do backbone é simples, e não demanda muito tempo. Caso seja necessário ampliar a capacidade do serviço para a adoção de novas tecnologias, não há a necessidade de se substituir o material por completo.
Escalabilidade de serviços
No Brasil, a velocidade dos dados já possui perspectivas de aumento em 10 vezes, passando para 100 GB por segundo. Por apresentar uma fácil manutenção, a melhora deste serviço é mais acessível ao utilizador.
Assim, ao recorrer ao cabeamento com backbones, é possível ampliar a qualidade do serviço sem a necessidade de grandes mudanças estruturais. A utilização de serviços que demandam conexões mais robustas também é possibilitada.
Backbone em empresas
As instituições privadas também podem usufruir dos benefícios de uma estrutura backbone, como o Facebook e Google já utilizam. A transmissão de dados entre os EUA e a Indonésia, por exemplo, será ampliada em 70% com este recurso.
Para garantir a atualização de novidades tecnológicas sem a necessidade de substituição da estrutura, muitas instituições optam pela utilização deste serviço. Os backbones, porém, não precisam ser dedicados somente à comunicação entre países.
Backbone dedicado
Utilizar um sistema com a tecnologia de fibra óptica estruturado em divisões e subdivisões dentro de uma empresa pode ser muito vantajoso.
O processo é de um backbone nacional, que possui a função exclusiva de atender uma alta demanda de internet para determinado local. Assim, não há a necessidade da contratação de diversos provedores de internet, por exemplo.
Em São Paulo, o Morumbi já possui um backbone feito para atender exclusivamente o estádio paulista. A conectividade permite uma utilização mais intensa da rede, mantendo a qualidade e agilidade do serviço.
Para as instituições, o serviço oferece também uma maior segurança de informações. Contar com um backbone dedicado significa que a disponibilidade da rede será constante, mesmo que ocorram incidentes em alguma das estruturas.
A segmentação do cabeamento permite a descentralização da conexão. Assim, a indisponibilidade da rede causada por acidentes físicos na estrutura é muito menos provável.
Os dados da empresa também estarão armazenados de forma segura, já que passará por menos intermediários do que o caso de contar com backbones de terceiros.
Por este motivo, o sistema interno de TI da organização se torna mais completo e seguro com um backbone dedicado.
Backbone em governos
Por estar associado à nível nacional com a internet, os backbones possuem alta dependência dos governos locais. Muitas instalações são feitas por iniciativa pública, e influenciam aspectos empresariais internos.
Bloqueio nacional
Por possuir alta influência governamental, em alguns casos, a soberania de um país consegue realizar um bloqueio interno do acesso à internet.
Isso pode ocorrer com o bloqueio de rotas BTG (Border Gateway Protocol). Embora seja um processo complexo, este protocolo é responsável pela comunicação entre os backbones de um país.
Por iniciativa interna, casos como o que ocorreu no Egito podem fazer com que toda a comunicação web seja bloqueada em uma nação. Em alguns casos, é possível bloquear a comunicação de alguns sites específicos, como censura ou proibição de práticas ilegais.
Backbone e redes nacionais de fibra óptica
O backbone, de forma física, é acompanhado por estruturas de fibra óptica para agilizar o transporte dos dados. Por fazer contato com diversas redes, o backbone também permite que os percursos de dados sejam flexíveis.
Desta maneira, caso ocorram defeitos em alguma das estruturas, o serviço de internet permanece funcionando. No Brasil, existem diversas empresas que oferecem serviços de fibra óptica, como a Embratel, Telecom e a própria RNP.
Apresentando uma estrutura mais robusta e conseguindo contatar diversos outros canais, o backbone é utilizado nas redes de fibra óptica existentes. Por ser um excelente condutor, os fios de fibra óptica apresentam uma performance muito melhor para as redes de internet.
Vantagens da fibra óptica
A maior capacidade de transmissão do material de fibra óptica em lugar de fios de cobre é explorada por diversas redes de internet. O material de vidro ou plástico possui a mesma espessura de um fio de cabelo, e ganhou popularidade pela qualidade da conexão.
Desempenho
Com uma melhor condução de informações, os fios de fibra óptica apresentam uma conexão mais estável, ágil e segura para a internet. Os downloads podem ser baixados com maior velocidade e as quedas de conexão são menos frequentes.
Durabilidade
Diferentemente do cobre, o material não apresenta oxidação e possui uma manutenção muito mais simples. Quem utiliza o serviço nota a menor necessidade de substituições, bem como a maior duração do material.
Economia
O resultado das vantagens da fibra óptica é a grande economia que o material proporciona. Embora o gasto inicial seja maior, a longo prazo a qualidade do serviço e os custos menores com manutenção resultam na economia com o serviço de internet.
Os cabos menos espessos e flexíveis da rede de fibra óptica também possibilitam uma instalação mais simples. Ao entender o que é backbone será impossível não notar sua relação com os cabos de fibra óptica.
Desta maneira, os acidentes de instalação são menos prováveis e a substituição é feita sem demandar altos custos com profissionais, uma vez que a instalação é mais rápida e menos trabalhosa.
Uma conexão mais desenvolvida também permite economia no armazenamento de dados da empresa. Isso porque os atuais serviços de cloud computing são menos custosos e promovem maior escalabilidade para a instituição.
Para aproveitá-los da melhor forma, é importante contar com um sistema de fibra óptica e ter em mente o que é backbone, para ampliar este funcionamento. Trata-se de uma forma inovadora de simplificar processos e ampliar funcionalidades.
No Brasil, o PTT.br tende a diminuir os custos de conexão ao concentrar e estabelecer ligações múltiplas entre prestadoras de serviços de Internet.
A Internet é complexa e para entender como a rede mundial de computadores funciona é importante saber como é a sua estrutura de provedores de acesso e conteúdo. Os Pontos de Troca de Tráfego (PTTs) são os pilares para garantir conexão segura, rápida e confiável para os usuários. Saiba o que são os PTTs e aprenda qual é a importância do projeto para garantir o fluxo de dados na Internet.
Os Pontos de Troca de Tráfego funcionam como hubs em que provedores podem conectar seus servidores, facilitando o tráfego de informações. No Brasil, o PTT.br é um projeto de PTTs locais gerido pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto Br (Nic.br) e pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), que facilita o fluxo de informações entre provedores de internet e conteúdo online no país. Na prática, quanto maior e melhor for um PTT, mais dados os provedores conseguem trocar, melhorando a eficiência da rede e encurtando o caminho da conexão entre os computadores.
Hoje, o NIC.br opera 25 Pontos de Troca de Tráfego no Brasil nas cidades de Americana (SP), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campina Grande (PB), Campinas (SP), Caxias do Sul (RS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Lajeado (RS), Londrina (PR), Manaus (AM), Maringá (PR), Natal (RN), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Carlos (SP), São José dos Campos (SP), São José do Rio Preto (SP), São Paulo (SP) e Vitória (ES).
Uma rede de redes
A internet não é uma rede única. Na verdade, ela é composta por um conjunto de redes geridas por provedores de acesso à Internet, que são os meios pelos quais os usuários domésticos e comerciais podem acessar e publicar conteúdo na web. Portanto, a Internet é o agrupamento dessas networks, que se interconectam direta ou indiretamente para trocar dados digitais.
Isso torna a Internet imune a um ponto crítico único, já que os dados que saem do computador de um usuário têm múltiplos caminhos para percorrer até chegar ao servidor de destino, e vice-versa – essa a principal característica do que se chama de “descentralização da rede”.
No entanto, a troca de dados entre os provedores de Internet é essencial para que esse mecanismo funcione, o que é dificultado pelo custo alto de criação de conexões diretas entre os provedores. Por isso, ligações desse tipo são menos comuns, abrindo espaço para o PTT local concentrar e distribuir.
Vantagens do PTT.br
Não é à toa que o NIC.br investiu em 25 Pontos de Tráfego no Brasil. Afinal, há inúmeras vantagens para um provedor de Internet que se conecta a um hub como esse, como economia nos trânsitos, por conta da troca de tráfego com seus pares; e maior velocidade na conexão direta com outros provedores.
Há ainda vantagens comerciais, como há possibilidade de vender conexões a outros provedores, o que pode ajudar a melhorar a qualidade de prestadores de serviços de menor alcance que não estão no escopo do PTT.br.
É importante ressaltar que o PTT.br foi criado pelo NIC.br com premissas básicas da web, inclusive abarcadas pelo recém aprovado Marco Civil da Internet Brasileira, que ainda tramitará no Senado. São elas: neutralidade, qualidade, baixo custo e alta disponibilidade; e matriz de troca de tráfego regional única.
Pelo segundo ano consecutivo, o CEO da TIM, Alberto Griselli, foi homenageado pelo Prêmio Líderes do Brasil, promovido pelo LIDE para celebrar as lideranças e empresas que mais se destacaram ao longo do ano no país. Realizada no Hotel Palácio Tangará, em São Paulo, a 13ª edição da premiação reuniu autoridades e representantes de 34 categorias, que contemplam os setores econômicos mais relevantes do Brasil.
Griselli foi reconhecido como Líder em Telecom, lembrando que a TIM encerra o ano de 2023 como a única operadora com 100% de cobertura 4G em todos os municípios do país. O executivo destacou que a homenagem é um é um reflexo da dedicação contínua da TIM em fornecer serviços de qualidade e abrangência, impulsionando a conectividade em todo o território nacional.
“O reconhecimento pelo LIDE no Prêmio Líderes do Brasil é uma honra e confirma que adotamos um trabalho consistente e focado totalmente no cliente. A premiação reconhece o esforço de todos os nossos colaboradores, empenhados na adoção da inovação tecnológica, na excelência no atendimento e na cultura empresarial inovadora sempre focada no cliente. Vencer pelo segundo ano consecutivo só reforça que estamos no caminho certo e fecha o ano de 2023 com chave de ouro”.
As redes 5G estão chegando ao final do seu quarto ano de operação comercial e o cenário global revela que a tecnologia avançou muito em diversos mercados. Durante o 3T de 2023, o mundo adicionou 537 milhões de conexões 5G para atingir um total global a 1,6 bilhão de conexões, o que representa um aumento de 71% no último ano. De acordo com a 5G Americas, a voz da 5G e além para as Américas, e dados da Omdia, essa trajetória de crescimento sugere um futuro otimista para a adoção da tecnologia.
“O cenário global em relação à tecnologia 5G apresenta um momento positivo, onde a inovação e a colaboração ainda são as chaves para progresso duradouro”, disse Chris Pearson, Presidente da 5G Americas. “Com a conclusão do World Radio Conference, é importante manter o trabalho e a cooperação internacionais para garantir a oferta de frequências e desenvolvimento de padrões tecnológicos necessárias para continuar trilhando esse caminho”.
Olhando para o futuro, com a implementação de novos recursos de 5G-Advanced e a conclusão dos trabalhos para o desenvolvimento da tecnologia 6G, a previsão da Omdia é que a tecnologia 5G deve atingir 1,8 bilhão de conexões globais até o final de 2023 e 7,9 bilhões até 2028. Embora esses números sugiram uma forte expansão futura, é importante lembrar que o crescimento nem sempre é linear. Fatores como o desenvolvimento de infraestrutura, disponibilidade de frequências e dispositivos, e demanda do consumidor ainda influenciarão o ritmo de adoção da tecnologia em diversas regiões e segmentos.
Em geral, a América do Norte ainda é um dos líderes na construção de redes 5G, registrando 176 milhões de conexões no 3T23. Isso representa 22 milhões de novas conexões no trimestre, ou crescimento de 14% em relação ao trimestre anterior. Isso também representa 26% de participação de mercado e 46% de penetração, destacando o forte compromisso regional de suportar a tecnologia 5G. Algumas operadoras nacionais da região também já construíram ou estão no processo de implementar redes 5G Independentes.
Enquanto isso, a adoção da tecnologia 5G ainda é incipiente na América Latina e Caribe. A região, no entanto, demonstrou avanços promissores: 7 milhões de conexões LTE foram adicionadas no 3T23, com a região contabilizando um total de 572 milhões. Apesar da dominância da tecnologia 4G, o número de conexões 5G deve quadruplicar em 2023 para 46 milhões. Destacando o potencial para crescimento nessa região, previsões sugerem que a América Latina e o Caribe devem atingir 492 milhões de conexões 5G até 2028.
“As tecnologias 4G e 5G ainda são importantes para a comunicação móvel na América Latina”, disse Jose Otero, Vice-Presidente da 5G Americas para a América Latina e o Caribe. “Em 2024, fatores como os leilões de frequências já previstos e maior acesso a dispositivos 5G devem criar oportunidades robustas para o sucesso regional da tecnologia”.
Kristin Paulin, Analista Principal da Omdia, disse “Hoje, nossa postura é um de otimismo cauteloso diante do atual cenário para a tecnologia 5G. O setor poderá explorar todo o potencial da tecnologia e ter um impacto transformacional sobre nossas vidas se continua desenvolvendo novas oportunidades através da inovação e cooperação”.
O número de redes 5G em operação ao redor do mundo está cada vez mais próximo do número de redes 4G. Hoje, a 5G conta com 296 redes comerciais no mundo e deve atingir 438 em 2025, reflexo dos investimentos robustos em infraestrutura 5G ao redor do mundo. Confere a seguir o número de redes 5G e 4G LTE em operação ate o dia 14 de dezembro de 2023:
A velocidade média global de download 5G experimentou um aumento notável, registrando um aumento de 20% e atingindo 203,04 Mbps no terceiro trimestre de 2023, em comparação com 168,27 Mbps no terceiro trimestre de 2022, de acordo com um novo relatório da Ookla. Esta melhoria coincide com um aumento substancial nas conexões 5G globais, atingindo 1,4 mil milhões de acordo com a GSMA Intelligence, representando um aumento anual de 65% em relação aos 872 milhões de há um ano.
Em termos de velocidade e latência de upload, ocorreu apenas uma melhoria muito modesta de 1%. As velocidades médias de upload 5G atingiram 18,93 Mbps no terceiro trimestre de 2023, em comparação com 18,71 Mbps no mesmo período do ano passado; a latência de vários servidores, uma métrica crítica para a capacidade de resposta da rede, melhorou de 45 ms no terceiro trimestre de 2022 para 44 ms no terceiro trimestre de 2023.
No Brasil, a velocidade de download 5G aumentou 1,4 vezes, saltando de 312,09 Mbps no terceiro trimestre de 2022 para 443,93 Mbps no terceiro trimestre de 2023. Antes do leilão de espectro 5G do Brasil, as operadoras ofereciam 5G usando DSS desde julho de 2020. Embora o DSS possa fornecer ampla cobertura 5G, suas velocidades são frequentemente semelhantes aos das redes 4G LTE.
Em novembro de 2021, no entanto, o leilão de espectro 5G multibanda do Brasil foi encerrado, o que não só gerou R$ 47,2 bilhões (US$ 8,5 bilhões) em compromissos totais, mas também permitiu que as operadoras fornecessem velocidades muito mais rápidas em espectro 5G dedicado em comparação com DSS. As operadoras nacionais – Telefonica Brasil (Vivo), Claro Brasil e TIM Brasil – acabaram com 40 MHz ou 50 MHz na faixa do espectro de 2,3 GHz e 100 MHz cada na faixa de 3,5 GHz. A subsequente ativação simultânea de redes 5G em julho de 2022 marcou um momento transformador com a expansão contínua dos serviços 5G para 623 municípios até dezembro de 2023. Um próximo leilão de espectro espera melhorar ainda mais a posição 5G do Brasil.
Na análise global, os usuários do Speedtest que experimentam os 10% principais velocidades de download 5G em todo o mundo observaram um aumento de 9%, passando de 525,54 Mbps no terceiro trimestre de 2022 para 573,12 Mbps no terceiro trimestre de 2023. No entanto, as velocidades ainda não atingiram os níveis de Gigabit, principalmente devido à economia da rede.
O 5G foi originalmente projetado para fornecer taxas de dados máximas de até 20 Gbps com base nos requisitos IMT-2020, mas ainda estamos muito longe antes que as velocidades de gigabit se tornem o novo normal. Por exemplo, velocidades simétricas de download, upload e latência ultrabaixa não foram alcançadas, em parte porque a grande maioria das redes 5G não são “5G verdadeiro”, pois foram implantadas no modo Não Autônomo (NSA), o que significa que elas contar com um núcleo de rede 4G LTE.
De acordo com a GSA, mais de 40 operadoras lançaram o 5G autônomo (SA) em redes públicas, mas a implementação ainda não está completa. No entanto, a indústria está a explorar ativamente a perspetiva do 5G Advanced, que promete velocidades simétricas de upload e download e latência ultrabaixa, sinalizando uma postura proativa antes da eventual transição para o 6G.
Durante o terceiro trimestre de 2023, os Emirados Árabes Unidos e a Coreia do Sul destacaram-se como líderes no desempenho 5G, ostentando as velocidades médias de download 5G mais rápidas a nível mundial, 592,01 Mbps e 507,59 Mbps, respetivamente. Nossa lista dos 10 melhores também inclui Malásia, Catar, Brasil, República Dominicana, Kuwait, Macau, Cingapura e Índia. A mudança nas 10 primeiras classificações revela mudanças dinâmicas, com a Malásia, a República Dominicana e a Índia a registarem progressos significativos, enquanto a Bulgária, a Arábia Saudita, a Nova Zelândia e o Bahrein saíram da classificação.
Os Emirados Árabes Unidos apresentaram um aumento de 14% em sua velocidade média de download 5G, atingindo 592,01 Mbps no terceiro trimestre de 2023, acima dos 511,68 Mbps no terceiro trimestre de 2022, permitindo que os Emirados Árabes Unidos ocupassem o primeiro lugar da Coreia do Sul.
Os principais factores que contribuem para a liderança 5G dos EAU incluem a feroz concorrência de mercado impulsionada pela Etisalat e pela du, resultando numa extensa cobertura 5G e num acesso generalizado aos serviços 5G. Além disso, a alocação de 100 MHz de espectro contíguo, conforme discutido em nosso artigo sobre espectro 5G, desempenhou um papel fundamental na obtenção de velocidades mais rápidas, menor latência e maior eficiência espectral.
A mudança regional na liderança do desempenho 5G é digna de nota. Em 2022, metade dos 10 principais países era do Médio Oriente, enquanto em 2023, a mesma proporção vinha da região Ásia-Pacífico. A nossa análise sugere que os primeiros utilizadores na região Ásia-Pacífico superaram os principais mercados europeus no desempenho do 5G, devido a factores como a disponibilidade antecipada do espectro e políticas governamentais de apoio.
A notável conquista da Malásia ao alcançar o terceiro lugar global em velocidade de download 5G, com uma velocidade relatada de 485,24 Mbps no terceiro trimestre de 2023, é particularmente digna de nota. Apesar de ter lançado a sua rede 5G a nível nacional há menos de dois anos, a estratégia de implantação não convencional da Malásia revelou-se eficaz.
A Índia também deu um salto significativo, com a sua velocidade média de download 5G de 312,26 Mbps, permitindo à Índia alcançar o top 10 mundial. A subida de 72 lugares do país no Speedtest Global Index™ entre setembro de 2022 e agosto de 2023 é creditada principalmente ao lançamento do 5G. Após um leilão de espectro 5G na Índia, as operadoras resolveram com sucesso os problemas de congestionamento da rede, transferindo o tráfego 4G para redes 5G.
A entrada da República Dominicana entre os 10 países 5G mais rápidos foi marcada pelo lançamento oficial dos serviços 5G em dezembro de 2021, tornando-a a primeira nação caribenha e a terceira na América Latina a adotar uma rede 5G.
A primeira ambulância conectada com tecnologia 5G do Brasil está prevista para entrar em operação na cidade de São Paulo até o final. O projeto conduzido pelo time de Alma Sírio-Libanês, braço de inovação da instituição, em parceria com a TIM e a Deloitte, apontou durante os testes, por exemplo, uma redução de 27 minutos no tempo de atendimento, entre a realização de um eletrocardiograma e o acionamento do time médico na unidade de revascularização.
Esse resultado, além de efetivamente contribuir para salvar vidas, reduz possíveis danos que podem acometer os pacientes, porque a equipe já estará a postos para um rápido atendimento. Para a primeira fase de atuação, a ambulância realizará principalmente os exames cardiológicos e testará a Consulta Virtual HD, no caso de suspeita de AVC. A expectativa é que, com a evolução dos procedimentos, os veículos sejam dotados de “Vehicle Computing” para aplicações de Edge AI, ou seja, tecnologia baseada em inteligência artificial. Após adoção em São Paulo, o Hospital Sírio Libanês pretende expandir a Ambulância 5G para Brasília.
A ambulância é totalmente equipada para atendimento de urgências cardiovasculares e permite a antecipação do fluxo de cuidados, em caso de suspeita de infarto por meio da transmissão do eletrocardiograma via rede 5G da TIM para o especialista que está no pronto atendimento – essa transmissão é realizada em alta qualidade, em tempo menor do que dois minutos e com nome e data de nascimento do paciente, o que traz maior segurança à pessoa atendida.
Os dados são transmitidos garantindo a confidencialidade, respeitando a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e somente os profissionais autorizados têm acesso às informações. A ambulância conta, também, com assistência de Oxigenação por Membrana Extracorpórea (ECMO). Há, ainda, a possibilidade de chamada de vídeo com equipe do pronto socorro em caso de necessidade.
“Minutos fazem diferença no atendimento médico de um paciente cardiológico, podendo evitar ou minimizar sequelas em casos de infarto do coração e de acidente vascular cerebral. O compartilhamento de procedimentos e resultados sendo realizados no veículo ainda em trânsito é essencial para iniciar a discussão do caso com a equipe multiprofissional que atenderá o paciente no Pronto Atendimento Cardiológico da instituição”, explica Dr. Luciano Moreira Baracioli, coordenador de unidades críticas cardiológicas do Hospital Sírio-Libanês. A ambulância integra o Centro de Cardiologia da instituição, que é comandado pelo Prof. Dr. Roberto Kalil Filho, está preparada para atendimentos de urgências e emergências de alta complexidade cardiovascular num ambiente extra-hospitalar.
Teles brasileiras ocupam as três primeiras posições no que diz respeito ao aperfeiçoamento da velocidade de download em todo o mundo, mostra relatório da Opensignal
As três operadoras brasileiras habilitadas para operar o 5G ao longo de todo o território nacional – Vivo, TIM e Claro – lideram um ranking global de melhoria na experiência de quinta geração móvel, especificamente no que diz respeito à velocidade média de download.
Relatório da Opensignal, empresa especializada na análise de redes móveis, aponta que o trio que domina o setor de telefonia móvel no Brasil aperfeiçoou, substancialmente, a qualidade do 5G no decorrer deste ano.
Segundo o documento, as velocidades médias de download de Vivo, TIM e Claro aumentaram 829%, 546,7% e 469,7%, respectivamente.
Com isso, as teles brasileiras dominaram o ranking do Grupo I (operadoras que atuam em mercados com área terrestre superior a 200 mil km²), ficando bem à frente das demais companhias listadas.
Para se ter uma dimensão da diferença de melhoria no que se refere ao desempenho da quinta geração móvel, basta ver que a tailandesa DTAC, em quarto lugar, aperfeiçoou a velocidade média de download do seu serviço em 147,9%. Em quinto lugar, aparece a Movistar Espanha (marca comercial da operação móvel do Grupo Telefônica no seu país natal), com alta de 118,2%.
Outros destaques
A edição de 2023 do relatório “5G Global Mobile Network Experience Awards” (Prêmio Global de Experiência de Rede Móvel 5G, em tradução livre) mostra que as teles brasileiras também se destacaram em outros quesitos.
A TIM, por exemplo, ocupa a primeira posição na melhoria da disponibilidade do 5G (proporção de tempo gasto com uma conexão de quinta geração ativa). Entre o primeiro semestre de 2022 e o primeiro de 2023, os usuários da operadora observaram um aumento de 559,8%. No mesmo quesito, a Vivo aparece na terceira posição (alta de 222,7%).
O relatório ainda indica que a Vivo ficou na quarta posição global em termos de aperfeiçoamento de sinal para jogos online. O avanço foi de 22,4%.
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